terça-feira, 3 de agosto de 2010

Por Alexandre Modesto Farias


No final de semana passado assisiti ao filme Vida e Morte de Peter Sellers.

"Sellers foi o mais famoso intérprete do inspetor Jacques Clouseau, da série A Pantera Cor-de-Rosa.Sellers criou personagens antológicos, como o sinistro Dr. Strangelove (Doutor Fantástico), o inspetor Clouseau e o jardineiro Chance do filme Being There ("Muito Além do Jardim").
Na vida real, tinha uma relação estranha com a mãe dominadora e submeteu suas mulheres e filhos a torturas psicológicas."
FONTE (confiável?): WIKIPÉDIA
Uma cena no filme me chamou a atenção:
Ao telefone, a mãe diz que quer vê-lo e ele dá desculpas para não ir. Ela diz: "eu te amo" e ele diz "a gente ainda vai se ver". E desliga o telefone.
A mãe, de cabeça baixa, também desliga o telefone e, quando ela levanta a cabeça, ela é ele próprio, vestido com as roupas dela.
Ele (a mãe) vai falando para a câmera coisas do tipo: "Viram como eu fiz um filho forte? Não é qualquer um que resiste a um EU TE AMO DE MÃE. Meu filho é famoso e não pode se dar ao luxo de ter sentimentos bobos,...).
Enquanto ela vai falando, vai caminhando e a câmera a acompanha.
Ela segue falando até que chega a um caixão, abre a tampa, deita, cruza os braços. Aí se cala e fecha os olhos.
E, quando abre o plano, está o Peter no velório da mãe.

Acho que justificar o fato de se receber migalhas de sentimento tem tudo a ver com Violência.

Um abraço,

Alexandre

Nenhum comentário:

Postar um comentário